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Milho despenca 2,5% em Chicago após USDA, mas ainda fecha semana com leves ganhos

Milho despenca 2,5% em Chicago após USDA, mas ainda fecha semana com leves ganhos

Publicado em 14/11/2025 16:43
B3 também recua nesta sexta-feira com mercado ainda andando de lado

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A sexta-feira (14) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro contabilizando movimentações bastante negativas na Bolsa de Chicago (CBOT), mas ainda acumulando pequenos ganhos semanais. 

Ao longo dos últimos dias as cotações do cereal vinham operando no campo positivo da CBOT na expectativa pelos novos números de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) que voltaram a ser publicados nessa sexta-feira após o shutdown do governo norte-americano. 

A produtividade do milho nos Estados Unidos até foi reduzida, passando de 195,32 sacas por hectare estimadas em setembro para 192,49 sc/ha agora em novembro, mas o mercado espera mais redução, trabalhando com a média de 192,49 sc/ha em um intervalo que ia de 190,09 até 194,58. 

Já os estoques finais dos EUA subiram das 53,60 milhões de toneladas esperadas em setembro para 54,71 milhões, também ficando fora da projeção média do mercado que era de 54,26 milhões de toneladas. 

De acordo com a análise da Agrinvest, a elevação de oferta, exportações e estoques nos Estados Unidos levaram ao derretimento das posições do milho futuro em Chicago nesta sexta-feira. 

“Assim como na soja, o mercado esperava um corte mais profundo na produtividade, mas o relatório trouxe uma redução menor que o antecipado”, destacam os analistas da consultoria. 

O vencimento dezembro/25 foi cotado a US$ 4,30 com baixa de 11,25 pontos, o março/26 valeu US$ 4,44 com desvalorização de 11,50 pontos, o maio/26 foi negociado por US$ 4,52 com queda de 10,75 pontos e o julho/26 teve valor de US$ 4,58 com perda de 10,25 pontos. 

Esses índices representaram desvalorizações, com relação ao fechamento da última quinta-feira (13), de 2,55% para o dezembro/25, de 2,52% para o março/26, de 2,32% para o maio/26 e de 2,19% para o julho/26. 

Já no acumulado semanal os contratos do cereal norte-americano registraram elevações de 0,70% para o dezembro/25, de 0,45% para o março/26, de 0,39% para o maio/26 e de 0,22% para o julho/26, com relação ao fechamento da última sexta-feira (7). 

variação semanal milho cbot

Mercado Interno 

Na Bolsa Brasileira (B3), a sexta-feira foi de movimentações levemente negativas para os preços futuros do milho, resultado que também apareceu no acumulado semanal. 

Na visão de Ronaldo Fernandes, analista de mercado da Royal Rural, o mercado brasileiro passa por um longo período de lateralização, como nunca visto. Ele explica que, por um lado os vendedores não têm interesse de negociar nos atuais patamares de preços, e por outro os compradores também aguardam mais para participar da comercialização. 

Porém, Fernandes destaca que a reta final de 2025 pode apresentar uma barrigada nos preços, que as cotações recuando diante da entrada de oferta no mercado, já que os produtores devem precisar comercializar diante de contas vencendo e necessidade de abrir espaço de armazenamento. 

Outro fator negativo para os preços no radar é a chegada da safra de verão 2025/26 no começo do ano, já que as lavouras da primeira safra enfrentaram menos problemas de clima para o desenvolvimento do que nos anos anteriores. 

Olhando mais para frente, o analista aponta incerteza sobre a área e a janela de plantio da segunda safra de milho do Brasil, o que pode reverter esse quadro baixista, além da retomada da forte demanda interna por milho, seja para o setor de rações ou para as usinas de etanol. 

Nesse contexto, Fernandes recomenda um olhar mais de perto do mercado para quem tem milho disponível, buscando se antecipar a queda dos preços, e mais cautela para as vendas futuras, aguardando possíveis valorizações em 2026. 

Confira como ficaram todas as cotações nesta sexta-feira 

No mercado físico brasileiro o preço da saca de milho também se movimentou pouco neste último dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou valorização somente em Palma Sola/SC e percebeu desvalorizações apenas nas praças de Sorriso/MT e São Gabriel do Oeste/MS. 

O vencimento novembro/25 foi cotado a R$ 67,65 com queda de 0,15%, o janeiro/25 valeu R$ 70,95 com baixa de 0,07%, o março/26 era negociado por R$ 72,60 com estabilidade e o maio/26 tinha valor de R$ 71,81 com perda de 0,31%. 

No acumulado semanal os contratos do cereal brasileiro registraram baixas de 0,10% para o novembro/25, de 0,14% para o janeiro/26, de 0,14% para o março/26 e de 0,07% para o maio/26, com relação ao fechamento da última sexta-feira (7). 

variação semanal milho b3
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Por:
 Guilherme Dorigatti
Fonte:
 Notícias Agrícolas


Fonte: Noticias Agricolas
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