Na visão de Roberto Carlos Rafael da Germinar Corretora, o primeiro fator que trouxe essa volatilidade foi a divulgação dos números do Outlook Forum do USDA na semana passada, trazendo indicações de aumento de plantio e estoques de milho nos Estados Unidos, o que pressionou muito as cotações na CBOT.
Na visão de Rafael, todo esse cenário aponta para cotações flutuando na faixa entre US$ 4,20 e US$ 4,70, abaixo do patamar anterior de US$ 5,00, conforme o mercado se prepara para acompanhar o inÃcio do plantio da nova safra dos EUA.
O vencimento março/25 foi cotado à US$ 4,55 com valorização de 5,75 pontos, o maio/25 valeu US$ 4,69 com elevação de 5,25 pontos, o julho/25 foi negociado por US$ 4,75 com ganho de 5,00 pontos e o setembro/25 teve valor de US$ 4,50 com alta de 4,50 pontos.
Esses Ãndices representaram elevações, com relação ao fechamento da última quinta-feira (06), de 1,28% para o março/25, de 1,13% para o maio/25, de 1,06% para o julho/25 e de 1,01% para o setembro/25.
No acumulado semanal, as posições do cereal norte-americano contabilizaram alta de 0,39% para o março/25, queda de 0,05% para o maio/25 de estabilidade para o julho/25 e para o setembro/25, com relação ao fechamento da última sexta-feira (28).
De acordo com a Germinar Corretora, os preços no paÃs seguem sustentados com o contrato março/25 na casa dos R$ 86,00 próximo de seu vencimento e o mercado spot entre R$ 89,00 e R$ 90,00 com base Campinas/SP.
Roberto Carlos Rafael destaca um momento ainda de entressafra, com o mercado demandando milho internamente e aguardando a entrada de mais volumes vindos da safra de verão brasileira.
Daqui para frente, as movimentações das cotações devem ser guiadas pelas condições climáticas para o desenvolvimento das lavouras de segunda safra e pela taxa cambial do dólar ante ao real, mas seguem apresentando um bom momento para comercialização do produtor brasileiro.