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Preços do milho no Brasil se apoiam em Chicago e na forte demanda interna para fechar 5ªfeira com al

Preços do milho no Brasil se apoiam em Chicago e na forte demanda interna para fechar 5ªfeira com altas

Publicado em 06/03/2025 16:45
CBOT subiu até 2% após cancelamento de partes das tarifas entre EUA e México

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A quinta-feira (06) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações positivas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 73,03 e R$ 86,68. 

A análise da Agrinvest destaca que, a forte alta de Chicago e a virada do câmbio, com o dólar que passou a subir ante ao real na tarde de quinta-feira, foram os responsáveis por puxar as cotações do milho também na B3. 

No mercado interno, os preços também continuam firmes, com o mercado disputando a logística com a soja e enfrentando atraso na colheita do milho safra de verão. “Isso tem refletido na dificuldade de cobertura de algumas indústrias, mantendo os preços do milho fortalecidos”, dizem os analistas da consultoria. 

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Vlamir Brandalizze, Analista de Mercado da Brandalizze Consulting, aponta que não há oferta de milho neste momento no Brasil e os preços para março seguem na faixa entre R$ 80,00 e R$ 90,00 nas indústrias de ração, se posicionando como o milho mais caro do mercado internacional. A demanda interna segue firme para rações e etanol, o que é refletido nas cotações da B3. 

Confira como ficaram todas as cotações nesta quinta-feira  

O vencimento março/25 foi cotado à R$ 86,68 com elevação de 0,37%, o maio/25 valeu R$ 82,00 com valorização de 0,37%, o julho/25 foi negociado por R$ 73,60 com alta de 0,34% e o setembro/25 teve valor de R$ 73,03 com ganho de 0,32%. 

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho ficou praticamente inalterado neste penúltimo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou valorização somente na praça de Sorriso/MT. 

Mercado Externo 

Na Bolsa de Chicago (CBOT), os preços internacionais do milho futuro contabilizaram um pregão de avanços para as principais cotações. 

Esse movimento de recuperação aparece após o susto inicial das tarifações dos Estados Unidos para México, Canadá e China.   

Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, destaca que o mercado de Chicago vai se posicionado na faixa entre um suporte de US$ 4,50 e uma resistência de US$ 4,80, se sustentando pela posição dos produtores dos EUA de não negociaram milho abaixo dos custos de produção que está na casa de US$ 4,20. 

Outro fator de suporte no mercado desta quinta-feira, foi a suspensão das tarifas sobre produtos importados do México pelo governo americano. Inicialmente a decisão abrange setores com o automotivo, mas podem se estender para todos os grupos que cumprem o Acordo Estados Unidos-México-Canadá. 

Um dólar mais fraco, problemas com a logística e a expectativa para medidas do Governo Brasileiro sobre os alimentos também ajudaram nas altas de hoje, conforme apontam os analistas da Agrinvest. 

O vencimento março/25 foi cotado à US$ 4,49 com valorização de 9,25 pontos, o maio/25 valeu US$ 4,64 com elevação de 8,25 pontos, o julho/25 foi negociado por US$ 4,70 com ganho de 7,50 pontos e o setembro/25 teve valor de US$ 4,45 com altas de 4,75 pontos. 

Esses índices representaram elevações, com relação ao fechamento da última quarta-feira (05), de 2,1% para o março/25, de 1,81% para o maio/25, de 1,62% para o julho/25 e de 1,08% para o setembro/25. 

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